Valdery Sampaio

Valdery Sampaio
UCA - Quixadá

domingo, 20 de fevereiro de 2011

BRASIL X REPÚBLICA

Brasil


O primeiro país lusófono a adotar um regime republicano de governo foi o Brasil. A proclamação da República ocorreu no Rio de Janeiro, então capital do país, em 15 de novembro de 1889 quando um grupo de militares, liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, depôs o imperador D. Pedro II através de um golpe de estado.

A Primeira República Brasileira, conhecida como República Velha (1889-1930), pode ser dividida em dois períodos: a República da Espada (1889-1894), uma ditadura militar dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto; e a República Oligárquica (1895-1930), na qual predominou a chamada "Política do café com leite" que favorecia os interesses do setor agrário dos estados de São Paulo — o mais poderoso economicamente, principalmente devido à produção de café — e de Minas Gerais — o mais populoso na época e produtor de leite. A Constituição de 1891, fortemente inspirada na constituição dos Estados Unidos da América, preconizou, desde logo, um regime de governo presidencialista e adotou a designação oficial de "Estados Unidos do Brasil. Na década de 1920 o país foi assolado por diversas rebeliões,[39][40] o que enfraqueceu o regime e permitiu a ascensão de Getúlio Vargas à presidência, através de um golpe, dando início à chamada Era Vargas (1930-1945). Getúlio Vargas começou por fechar o Congresso Nacional, abolir a Constituição e governar com poderes de emergência.[42][43] A pretexto de proteger o país da intentona comunista, reforçou ainda mais os seus poderes, instaurando uma ditadura a que chamou Estado Novo, regida pela Constituição de 1937 que concentra os poderes executivo e legislativo nas mãos do presidente da República. A vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial — ao lado dos quais o Brasil se tinha colocado e o consequente fim dos regimes nazifascistas na Europa, precipitou a queda de Vargas.[48]

O restabelecimento da democracia e a eleição do general Eurico Gaspar Dutra para presidente, em 1946, inaugurou um período conhecido como República Nova ou Populista. Vargas voltou ao poder em 1951, desta vez, democraticamente eleito, mas foi incapaz de governar num ambiente democrático, suicidando-se em 1954. Vários governos provisórios se sucederam nos anos subsequentes,[52] até à eleição de Juscelino Kubitschek, em 1956. Este assumiu uma postura conciliadora em relação à oposição, o que lhe permitiu governar com certa estabilidade. A economia, em particular o setor industrial, cresceu consideravelmente, inaugurando-se, em 1960, uma nova capital, Brasília. Para permitir a posse do vice-presidente, João Goulart, em setembro de 1961 foi instaurado o semipresidencialismo no Brasil. Foi, no entanto, uma curta experiência que terminaria a 6 de janeiro de 1963, num plebiscito nacional no qual 80% dos votantes optaram pelo regresso ao presidencialismo. No ano seguinte, novo golpe de estado pôs termo à presidência de Goulart, resultando num regime militar de cariz ditatorial, também conhecido como Quinta República. Após as presidências de Castelo Branco, Costa e Silva e Médici, o general Ernesto Geisel, que assumiu a presidência em 1974, começou um lento processo de redemocratização, só concluído pelo seu sucessor, o general João Figueiredo. Com a Constituição de 1967, o país adota a designação oficial de "República Federativa do Brasil" que perdura até hoje.

Os civis voltaram ao poder em 1985, quando José Sarney assumiu a presidência, inaugurando a Nova República ou Sexta República. Sob o seu governo foi promulgada a Constituição de 1988, que institui um Estado de direito e uma república presidencialista. A crise económica e a incontrolável inflação permitiram a eleição, em 1989, do quase desconhecido Fernando Collor, deposto em 1992. Sucedeu-lhe Itamar Franco e, a este, Fernando Henrique Cardoso, autor do bem sucedido Plano Real, que trouxe estabilidade à economia brasileira. A transição pacífica de poder para Luís Inácio Lula da Silva, eleito em 2002 e reeleito em 2006, reforçou a estabilidade política do Brasil e o seu prestígio internacional.

ANALISE O TÍTULO DO TEXTO E APÓS A LEITURA COMENTE SOBRE A EXECUÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL. FOI UMA REPÚBLICA GENUÍNA NO INÍCIO?

NOSSA REPÚBLICA É REALMENTE DO POVO E PARA O POVO?

4 comentários:

  1. Não foi muito genuína. Aconteceu muita coisa. Pois usavam a genuidade das pessoas de má-fé. Obrigavam as pessoas a votarem e não davam nada em troca.

    ResponderExcluir
  2. Eles falam que a República é do povo e para o povo, mas em muitas ocasiões isso se torna em farsa. É só pra enganar.

    ResponderExcluir
  3. A república no início não foi nada genuína. Pois o povo não tinham direitos como deveriam ter. Hoje, a república melhorou bastante, mas mesmo assim há os políticos corruptos que roubam o dinheiro público.

    ResponderExcluir